quarta-feira, 17 de junho de 2009

Poema de Santo Agostinho



Jovens, compartilho com vocês este lindo poema que está contido no livro "Confissões" do grande santo Aurélio Agostinho. Que não desperdicemos nossa juventude buscando o sentido da vida nas criaturas, mas em Deus.

Foto - Casa de Retiros Tapera (na Roseira - São José dos Pinhais - PR)


"Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova!
Tarde demais eu te amei!
Eis que habitavas dentro de mim e eu te procurava do lado de fora!
Eu, disforme, lançava-me sobre as belas formas das tuas criaturas.
Estavas comigo, mas eu não estava contigo.
Retinham-me longe de ti as tuas criaturas, que não existiriam se em ti não existissem.
Tu me chamaste, e teu grito rompeu a minha surdez.
Fulguraste e brilhaste e tua luz afugentou a minha cegueira.
Espargiste tua fragrância e, respirando-a, suspirei por ti.
Tu me tocaste, e agora estou ardendo no desejo de tua paz... "

(Sto Agostinho de Hipona *354 - +430 d.C)

Na Fraternura,
Márcio Pelinski

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